CRÍTICA ESTRUTURADA DAS IMAGENS LUZ E SOMBRA
Na última aula de AIA, 18 de novembro, nos foi proposto realizar críticas estruturada das imagens luz e sombra criadas, a priori, por nossos colegas.
Imagem inferior à minha:
A primeira imagem da Maria Angelina apresenta um fundo em degrade, começando na margem esquerda com tons de branco, que se transformas em cinza, até chegar em uma cor próxima ao preto na extremidade direita. As sombras do objeto de papel estão difusas e sobrepostas, tendo seus limites bem delimitados pela moldura da imagem, o que cria uma sensação de estaticidade. Em uma posição mais central da imagem, há uma sombra maior e mais bem definida o que chama a atenção do espectador. Ela cria uma leitura diagonal e delimita um enquadramento uniforme da imagem.
A segunda imagem já é mais contrastante. O fundo se encontra majoritariamente em um tom de branco sólido, que se transforma em um cinza suave apenas na extremidade inferior e superior. A sombra se encontra bem definida e preta, ela saí pela extremidade direita o que cria um sentimento de expansão. A extremidade inferior esquerda serve como uma espécie de respiro na imagem e não causa uma sensação de vazio.
Já a terceira imagem apresenta um fundo cinza e uma sombra que recobre toda a superfície da foto. Essa sombra é maior, bem delimitada e cria uma sensação de movimento vertical e expansão para além dos limites da foto, tendo um foco maior na parte superior direita por apresentar, pontualmente, um fundo mais claro.
A composição do slide foi feita de tal forma que as imagens não se comunicam entre si. Cada imagem se mostra independente e concorrentes pela atenção do espectador que, ao observar o slide, tem que focar sua atenção em cada imagem ao invés de apreciar a composição do conjunto.
Imagem escolhida (analisada por mim durante a última aula):
A primeira imagem da Andressa, apresenta um forte contraste entre, o branco do papel e sua sombra preta sólida, com o fundo. Isso acaba atraindo o olhar para a margem inferior que não se comunica tão bem com o resto da imagem, além de transmitir uma estaticidade, uma vez que os limites da sombra encostam diretamente nos limites da moldura.Já na segunda imagem, a sombra se encontra maior e mais difusa, havendo um melhor enquadramento e comunicação com o fundo. O fundo também está mais difuso apresentando tons de branco na margem inferior e diversos tons de cinza acima da sombra criando uma composição menos contrastante e mais interessante.
A terceira, e última imagem, é a mais interessante. Nela a sombra se encontra em sua forma mais difusa e se expande para fora dos limites da foto, dando uma idéia de continuidade e movimento em contrapartida as imagens anteriores que, por terem seus limites encostados na moldura, se tornam mais estáticas. Nessa imagem também é possível observar mais detalhes do papel branco que apresenta sombras e imperfeições que não haviam sido trabalhadas anteriormente. O fundo da imagem também é melhor explorado e apresenta mais contraste entre os diversos tons de branco, cinza e preto que possui, que acabam melhor emoldurando e dando mais enfoque para a sombra preta principal.
A composição do slide foi feita de tal forma que, a medida que as sombras das imagens aumenta, as próprias imagens tem seu tamanho aumentado, de modo que há um enfoque maior na última imagem. Há uma comunicação e continuidade na forma em que as imagens foram dispostas no slide contando uma espécie de história visual. Apesar disso não há uma distribuição uniforme das fotos pelo slide o que acaba gerando uma sensação de vazio na extremidade inferior esquerda, que por não ter sido preenchida, contrasta com as imagens e desvia nossa atenção.
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